Antes
de maldizer a própria sorte,
Pensa nos tristes de alma
consumida,
Que vagueiam nas lágrimas da vida,
Sem
migalha de amor que os reconforte.
Que a retaguarda escura nos
exorte!
Contemplemos a noite indefinida
Dos que seguem sem pão
e sem guarida,
Entre a dor e a aflição, a treva e a
morte!...
Pensa e traze aos que choram no caminho
A fatia
de luz do teu caminho,
Pelas mãos da bondade, terna e
boa...
E encontrarás no pranto da amargura
A fonte
cristalina que te apura
E a Presença do Céu que te
abençoa.
< Auta de Souza >
de maldizer a própria sorte,
Pensa nos tristes de alma
consumida,
Que vagueiam nas lágrimas da vida,
Sem
migalha de amor que os reconforte.
Que a retaguarda escura nos
exorte!
Contemplemos a noite indefinida
Dos que seguem sem pão
e sem guarida,
Entre a dor e a aflição, a treva e a
morte!...
Pensa e traze aos que choram no caminho
A fatia
de luz do teu caminho,
Pelas mãos da bondade, terna e
boa...
E encontrarás no pranto da amargura
A fonte
cristalina que te apura
E a Presença do Céu que te
abençoa.
< Auta de Souza >
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