Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem. Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas alheias. Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer mágoa que alguém nos tenha causado. Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descanso para os nossos, pensamentos? Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho? A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós, não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais. Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância. Auxiliemos sempre. Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam. |
* * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.Ditado pelo Espírito Meimei. 19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999. |
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Perdoa as Nossas Dívidas, Assim Como Perdoamos aos Nossos Devedores
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