domingo, 8 de maio de 2011

Mensagem de Maria João de Deus (Mãe do Chico)


Minhas irmãs em Cristo.

Elevo meu sincero voto à Mãe Excelsa de Jesus para que todos os vossos corações experimentem o orvalho de seu amor desvelado e constante.
Nós, hoje, estudamos o Evangelho com lágrimas, no labor de nossa tenda humilde.
Nossas lágrimas, contudo, não são as do mundo, que varrem as almas como tempestades de fogo no torvelinho das paixões.
Foram para o nosso espírito a chuva benéfica que fecunda a terra dos sentimentos.
Sentimos a união das esperanças emtorno do Mestre Divino e recordamos a sua infinita misericórdia.
É o nosso regresso ao Seu aprisco de amor inesgotável; é a ânsia de integração na substância de Sua exemplificação imortal.
A igreja doméstica erige-se novamente no íntimo santuário dos nossos corações.
As mulheres modernas, nossas pobres irmãs em humanidade, costumam perdersse na imitação falsa dos labores que Deus destinou aos homens, na constituição de seus deveres sagrados.
Em todos os lugares, há um apelo criminoso e uma sugestão infeliz para que o coração feminino perca as suas características de ternura.
Em toda a parte, falsas ideologias concitam a mulher a realizações desesperadas.
Generaliza-se o esquecimento de que a ela foi confiada a, missão da vida, que muitas vezes se executa em silêncio, como o trabalho do Todo Poderoso que todas as criaturas parecem ignorar.
Todas as edificações grandiosas do mundo pertencem a Deus e, apesar disso, somente os nomes transitórios de homens falíveis surgem, na publicidade de cada dia, quando todas as boas dádivas representam uma real dispensação dos céus.
Em todos os tempos, os homens fizeram batalhas, destruindo os caminhos da vida, destruindo instituições ou intoxicando patrimônios, porém a mulher, na excelsitude de sua tarefa, foi sempre a jardineira de Jesus, plantando as flores da vida sobre as devastações dos movimentos destruidores, como a primavera que enfeita de rosas uma casa desprezada,emdolosas ruínas...
 Irmãs muito amigas, nos espaços mais próximos da Terra, também existem colégios de preparação e de amor das almas femininas para a revelação permanente das glórias de Deus.
Procuremos saturar o coração da prece e da vigilância daquela que, em Nazaré, soube esperar os desígnios santos do Céu a seu respeito.
Seu manto, constelado de toda as virtudes, se abre generosamente para nós como um pálio divino. Saibamos compreendê-la, desde a Manjedoura até o Calvário.
Seu exemplo é a luz de todos os séculos para a missionária do Cristo no seu esforço de redenção.
Transformemos o lar no templo de cada hora, onde a fé seja um ensino de todos os instantes, a dor, um motivo de resgate venturoso, a esperança, uma aurora perene e o amor, uma fonte daquela água viva que dessedenta toda sede do coração.
Que outras criaturas frágeis e pobres se façam ao mar revolto das ilusões e das amarguras que lhes são consequentes, que outras desfraldem bandeiras novas na estrada das experimentações inconvenientes e tristes!...
Fiquemos nós com Jesus, colocando bem alto o Seu exemplo e o Seu Amor.
Esta é a pobre lembrança de vossa irmã e serva muito humilde.
Maria João de Deus.
Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier em 28 de agosto de 1940.

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